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    VIRTUALIDADES


    O propósito,
    a propósito,
    foi de propósito!
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    Alianças virtuais

     

        Os românticos e tradicionais ainda existem, pode acreditar. Aqueles que enviam flores, pedem a permissão dos pais para namorar, fazem o pedido de casamento de joelhos, enquanto segura uma linda aliança. Edcleberton era assim.

        Ele já era noivo de Enegunda há dois anos, relacionamento sério, tudo tradicional. Mas o moço queria acordar ao lado da amada todos os dias, ter uma vida a dois, plena e feliz. Decidiu, então, pedi-la em casamento.

        O pedido teria que ser formal, claro, com festa, declaração de amor e aliança. Como não dispusesse de muito tempo para organizar os detalhes, pediu ajuda de sua irmã, Érika. Ela era entendida no assunto, embora já tivesse sido casada três vezes aos 27 anos. “O problema não está comigo, só não achei a pessoa certa”  ̶  dizia.

        Ã‰rika decidiu aproveitar o clima de final de ano  ̶  faltavam duas semanas para o Natal  ̶  e preparar algo temático, reunindo todas as famílias. Planejou uma recepção em um salão de festas decorado com árvore de Natal, trenó, renas, com buffet e ceia natalina “top’s de linha”.    

        ̶  Oi, Ed! Já planejei tudo. O pedido deverá ser feito no dia 24, durante a ceia de Natal. Todos vão pensar que estão indo celebrar só o Natal. Enquanto as crianças se divertem e todos curtem o momento, chega um ator, vestido de Papai Noel e diz que tem um presente especial para Ene. É aí que você aproveita a deixa para dizer que ela é o seu maior presente e faz o pedido. Genial, né?

        ̶  Bom, não é muito tradicional nem a nossa cara. Mas não tenho tempo para planejar algo melhor. Mamãe e papai estão viajando, Ene não tem irmãos e os pais dela são muito fofoqueiros, contariam a surpresa logo. Só tenho você, Kaká. Por mim está tudo bem. E as alianças, você já encomendou?

        “Como pude me esquecer do principal? E agora? ”  ̶  pensou a moça.        

        ̶  Hum... claro, Ed... já sim...

        ̶  Que bom! As joalherias estão superlotadas nessa época do ano, por aqui. Se você não tivesse comprado as alianças, não haveria pedido de casamento. Obrigado, Kaká, sabia que podia contar com você!

        Depois de desligar o telefone, Érika ficou gelada, como a neve do Natal. Não sabia o que fazer. Para se distrair, diminuir o estresse, resolveu navegar na internet. No meio do mar de páginas do Google, descobriu uma joalheria virtual em São Paulo.

        O cliente preenchia o cadastro, escolhia o modelo e informava as medidas dos dedos. Muito fácil! Depois era só pagar e as alianças chegavam em casa dentro de sete dias úteis.

        ̶  Huhu! É a minha salvação! Vai chegar exatamente no dia da festa!  ̶  exclamou em alto e bom som. ̶  Bora preencher os dados e pagar a compra!

        A expert em casamentos preencheu todos os dados, encerrou a compra fazendo uma transferência bancária. Leu a luminosa mensagem na tela do notebook: “Agradecemos por sua compra! O seu pedido será entregue dentro do prazo informado”.

        As duas semanas se passaram rapidamente. No dia 23 já estava tudo organizado para o grande dia. Estava tudo perfeito.

        “Engraçado, tudo está light demais. Parece que tá faltando alguma coisa. Deixa eu conferir na lista. Decoração: ok; música, Papai Noel e renas: ok; ceia de Natal: ok; alianças... alianças? Meu Deus, é isso!”  ̶  Érika pensou, desesperada.  ̶  “Mas disseram que a encomenda chegaria em sete dias úteis... Peraí, vou entrar no chat e perguntar”:

        − Boa tarde, em que podemos ajudar?

        − Olha moça, eu comprei umas alianças há duas semanas, pro pedido de casamento do meu irmão. Eles informam no site que o pedido é entregue na casa da gente em sete dias úteis. A festa já é amanhã e, sem alianças, SIMPLESMENTE NÃO TEM PEDIDO NEM FESTA! O que está acontecendo???

         − Por favor, informe o seu nome completo. Localizarei as informações referentes ao pedido e direi o que está acontecendo.

        − Sim, pois não: Érika Pessoa Nascimento.

        − Aguarde um momento, por favor.

         O momento foi longo, durou uma eternidade...

         − Senhora Érika?

        − Sim.

        − Informamos que o seu pedido foi despachado dentro do prazo informado para os Correios. Porém, a informação que recebemos é a de que os Correios estão sobrecarregados com tantas entregas de final de ano. Como a nossa central está localizada em São Paulo e no endereço de entrega informado consta Alagoas, a estimativa de entrega é de mais duas semanas.

        − Depois do Ano Novo?

        − Sim, senhora.

        − Moça, eu estou numa situação muito difícil. O meu irmão não sabe dessa história! Já está tudo pronto, meu Deus! Como vai ser? Sei que não é culpa sua, mas eu estou desesperada. Preciso de um conselho. Me ajuda, por favor?

        − Bom, por que a senhora não pede umas alianças emprestadas para alguém? Só até as nossas chegarem até a sua residência?

        − Mas, cê acha que isso dá certo?

        − Na falta de outra opção para o momento, a senhora pode tentar.

        − Ok, vou tentar isso, então, né? FAZER O QUÊ?

        − Obrigada pela compreensão, senhora. A qualquer momento os nossos canais de atendimento estão disponíveis para atendê-la. Tenha uma boa tarde.

        Ã‰rika saiu do chat. Só se lembrou de uma pessoa: Marieta. Não pensou duas vezes. Ligou para a amiga, em prantos:    

        ̶  Oi, Mari! Sou eu, Kaká, miga, tô desesperada! Só você pode me ajudar!

        ̶  Oi flor, o que foi?

        ̶  Amanhã o meu irmão vai pedir a noiva dele em casamento e me pediu para ajudar, sabe? Estava tudo certinho, mas as alianças, Mari, deu errado! Não tem aliança e, sem aliança, não tem pedido. Todo mundo vai me matar!

        ̶  Nossa, que chato. Se acalma, miga. Pensa positivo. Mas, aqui, como posso te ajudar?

        ̶  Então, cê ficou noiva do Rô no mês passado, né?

        ̶  É, você até foi à festa...

        ̶  Pois é... não tem jeito de vocês me emprestarem as alianças de vocês, não? Só amanhã, para a festa do meu irmão, por favor! Senão ele acaba comigo!

        ̶  Vixi! Tá ok, miga, vou te emprestar sim!

        ̶  Mari, não sei o que faria sem você. Já passo aí para buscar, tá?

        ̶  Ok, mas vê se traz um pouquinho da ceia de Natal para mim depois, flor. Nem me convidou, né?

        ̶  Levarei um saco de presentes para vocês, com Papai Noel e tudo! Obrigada!

     

        Mais uma vez a “bem-casada” Érika consegui o que queria. A festa aconteceu, esplendorosa. O pedido foi feito e elas estavam lá, brilhantes e lindas: sim, as alianças! Todos se emocionaram e Érika foi a heroína da noite. Seu irmão estava comovido e orgulhoso. Ela, por sua vez, estava aliviada.

        Uma semana depois da festa, Érika recebeu um telefonema:

        ̶   Oi, flor! É Mari, tudo bem?

        ̶  Tudo, miga!

        ̶   Sabe aquelas alianças que te emprestei?

        ̶   Sim.

        ̶  Tô precisando delas. O pessoal da família andou reparando. Disse que eu e o Rô estamos esquisitos e, agora, sem alianças...

        ̶  Mari, as alianças da loja virtual ainda não chegaram. Vou pensar em alguma desculpa para te devolver as suas.

        ̶  Ok, flor, obrigada!

        ̶  Ed, tudo bem? Sou eu, Kaká!

        ̶  Oi, mana querida!

        ̶  Aqui, sei que as alianças foram presente meu e que ficaram ótimas em vocês. Mas eu vi outros modelos mais bonitos, que têm mais a cara de vocês. Gostaria de trocar as alianças por outras, vocês se importam?

        ̶  Ah, não fazemos questão. Essas são ótimas.

        Beirando mais um episódio de desespero, a moça arriscou:

        ̶  Já ouvi dizer que essas novas dão sorte!

        ̶  É mesmo?

        ̶  Sim, fato comprovado.

        ̶  Bem, se é assim, tudo bem!

        ̶  Mas, essas novas alianças vão demorar um pouco a ficar prontas. E eu preciso dessas antigas para dar como parte do pagamento!

        ̶  Ok, realmente não precisava disso, mas você insiste.

        E assim foi feito. Alianças destrocadas e, uma semana depois, as peças da loja virtual chegaram. A moça combinou um encontro especial com o irmão e a cunhada para entregar as alianças. Jantaram, conversaram agradavelmente e, enfim, ela entregou o presente,

        ̶  Nossa, que lindas! A minha ficou bem ajustada no dedo!  ̶  disse Edcleberton.

        ̶  Realmente, lindas. Só que a minha ficou um pouco larga.

        ̶  Bem, jurava que a sua era número 16, cunhada.

        ̶  Era, antes da operação de redução de estômago. Emagreci um pouco!

        ̶  Ah, tá!

        “Essa história está ficando muito complicada”  ̶  pensou Érika. “Pensa, Kaká, pensa em uma desculpa.”.

        ̶  Bom, eu vou mandar trocar a sua então, Ene.

        ̶  Tá bom, combinado!

        Ã‰rika acessou a loja virtual e entrou no chat:

        − Bom dia, em que posso ajudar?

        − Bom dia. Eu sou a Érika, se lembra? Das alianças que chegariam atrasadas para festa, que meu irmão iria me matar! Vocês me mandaram pedir um par emprestado para alguém. Então, eu fiz isso, a festa foi um sucesso. Mas uma delas veio com tamanho maior, eu informei errado.    

        − Qual é o seu nome completo, senhora?

        − Érika Pessoa Nascimento.

        − Sim, já localizei a sua compra. Como foi erro de informação da senhora, é preciso que as alianças sejam enviadas para a nossa central. O prazo para que a peça seja substituída e entregue pelos Correios é de 30 dias úteis. Claro, se não houver imprevistos durante a entrega por parte dos Correios.

        − Como é? Prazo de 30 dias? Chega no Carnaval, então?

        − Não se preocupe, chegará antes.

        − Ok, vou fazer isso.

        − Obrigada pela compreensão senhora. A qualquer momento os nossos canais de atendimento estão disponíveis para atendê-la. Tenha um bom dia!

        ̶   Ed, é Kaká, tudo bem?

        ̶   Oi, Kaká! E a aliança? Estamos ansiosos!

        ̶   Pois é, por isso estou te ligando. O moço da joalheria disse que vai demorar um pouco mais para ajustar a aliança da Ene: uns 30 dias.

        ̶   O quê? 30 dias?

        ̶   Ãšteis. 30 dias úteis.

        ̶   Mas então vai ficar pronta no Carnaval?

        ̶   Não, chega antes!. Mas pensei em fazermos uma renovação do pedido de casamento, com uma recepção fantástica!

        ̶   Renovação do pedido?

        ̶   Sim, uma renovação, em um clima mágico, um novo ano se iniciando! Dizem que dá sorte!

        ̶   Ã‰ mesmo?

        ̶   Vai por mim, mano.

         ̶   Tá bom, se você diz...


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    Primavera que prima pelas flores
    dos mais refinados odores
    com pétalas de tempo.

    Tempo que matura beleza
    e enche de leveza
    o automático viver.

    Automático desativado
    de consciência renovado
    para ver o que sempre existiu.

    Fé renascida.
    Estação sempre florida.
    Em off.

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    O mês de agosto, 
    se vivido com gosto,
    tem um sabor gostoso
    de alegria renovada!

    Quando vivido com desgosto,
    o fatídico agosto
    tempera, a gosto,
    a tristeza destemperada!


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     Amores perdidos

    vividos nos becos da cidade.

    Nem, se todos reunidos,

    diriam a verdade.


    Sobre o primeiro amor

    ou o último desencanto!

    Sobre o desabrochar da flor

    e o que gosto tanto!


    Em cada pedacinho de chão

    ou dos tijolos da vizinhança

    moram o que eu sei de mim, então,

    acompanho-me, lenta e breve, de esperança!


    Eu-lírico e autora são distintos. 

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    Certo dia, ao chegar em casa, a primeira coisa que fiz foi ir até o banheiro para retirar a minha lente de contato do olho direito, que estava me incomodando muito. 

    Entrei no banheiro, fechei a porta e fiz aquele velho e antigo ritual: lavei as mãos, peguei o UNIQUE, a caixinha de lentes e fui para a frente do espelho retirá-la.

    Como já estava acostumada com todo processo, despreocupadamente apertei a pálpebra junto à parte de baixo do olho e foi aí que aconteceu: a lente pulou e voou pelo banheiro. Só escutei um barulhinho (“inho” mesmo), como se ela tivesse batido em algum lugar. E pelo ruído, parecia ter se chocado com alguma coisa feita de plástico.

    “Ah, em cima da mesinha está cheio de coisas de plástico: potes de creme, de gel, filtro solar. Deve estar aqui por perto... vai ser moleza achar!” -  pensei.

    E fui, tranquilamente, certa de que já a teria encontrado. Procurei e não encontrei.

    “Não tem problema. Deve estar caída do outro lado, em cima do forro da mesinha. Relaxa, Tiara” - falei para mim mesma. Procurei... e nada.

    Então bateu o desespero. “Eu não enxergo bem sem a lente, como vou fazer? Preciso encontrá-la, desesperadamente!” .

    Retirei todos os potes de cima da mesa, o forro, me abaixei no chão repetidas vezes, no tapete, enfim, revirei tudo, mas devagar, pois, se lente estivesse caída no chão, eu poderia quebrá-la, sem perceber e aí, babau...

    Eu não sei se você, querido leitor, já experimentou a sensação do desespero contido. Se não, saibam que é horrível.

    Quando, finalmente, o desespero passou, assentei-me no chão e parti para o raciocínio lógico: “Bom, se escutei o barulhinho (“inho”) vir de cima da mesa, a lente tem de estar lá”. Procurei, novamente, por cima de toda a mesa, retirando objetos, minuciosamente e... nada.

    Então, resolvi apelar para Deus. Rezei baixinho, pedindo a Ele que me ajudasse a encontrá-la. 

    Olhei para uma caixa de pomadas e resolvi mexer nela. Peguei-a, tirei a pomada de dentro dela e, quando olhei no fundo da caixa, tive uma surpresa: a lente estava lá, quietinha.

    Durante toda a minha busca senti o meu emocional, o meu psicológico, o meu físico e, sobretudo, a minha fé sendo testados. Mas, para a minha alegria, passei no teste da lente.

    Querido leitor, quando estiver diante de um problema e o desespero te atrapalhar, o cansaço físico incomodar, a lógica não ajudar, apele para Deus. Sempre dá certo!


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     A minha série de montagens "Da minha janela", foi realizada através da inserção da imagem de pensadores, autores e personalidades sobre fotos reais da vista da janela de minha casa, em diferentes horas do dia.

    O questionamento que proponho é: O que você falaria para essas personalidades, de sua janela?

    Confira as imagens

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    Para aflição, calma. 
    Para o automatismo, alma.
    Para o insensível, sentimento.
    Para o medroso, consentimento. 
    Para o negativo, otimismo. 
    Para os convictos, achismo. 


    Zeugma de opostos
    só ocultam o desejo
    da brevidade de ser feliz!


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    Na garganta, o coração 

    e, na alma, um turbilhão. 

    Pulsação acelerada, oxigênio no final.

    O que será, afinal


    Pânico de viver,

    De poder morrer.

    Será que terei outra chance,
    De ter, com a morte, uma revanche?

    Outra chance me foi concedida,
    mas a humanidade arrependida,
    de a vida não aproveitar
    e a finitude realmente chegar.

    Mesmo sabendo da minha imortalidade,
    a atitude ainda é covarde,
    e o tempo a passar
    até a próxima crise chegar.

    E que chegue logo,
    pois assim melhoro,
    para, em seguida,
    acreditar que vale a pena a vida!

    Que a pena com que escrevo,
    me salve do desespero
    da inspiração se ir embora
    e afastar o meu desejo de melhora.

    Pílulas, terapia 
    não são utopia.
    Mas apontam o caminho possível 
    que a arte alinhava de forma invisível. 

    Não é visível, palpável, racional, 
    mas a minha dor é real
    porque eu assisto
    e, sobre ela, não minto.

    Pânico de deixar de ser,
    de mal viver.
    Pânico de sentir
    e de não mais voltar a sorrir.

    E, na décima estrofe,
    entrego a sorte
    de continuar
    entre a arte e o findar!



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    Claro, o alívio do escuro.
    Cores frias de um prisma. 
    Entre rimas, eu procuro 
    o meu esquecido carisma. 

    Meu rosto firme, terroso, 
    disfarça a melancolia 
    de versos longos, remorso,
    da força contida durante o dia.

    Embora noite, assumo
    que o seu escuro me clareia.
    Prefiro a madrugada, o soturno,
    o silêncio da candeia.

    Mas, ocorreu de a candeia
    acordar com o sol e o dia.
    Disse que não os odeia
    e que lhes tem simpatia.

    Sou feliz à noite e de dia,
    desde que eu tenha vida!
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    Mamãe nunca se esquecia 
    de preparar um banquete
    que alimentava e aquecia
    o nosso motor de criança-foguete!

    Ela nunca se esquecia
    de nos divertir com seus filmes!
    Nossa mente, enriquecia, 
    e, o caráter, tornava firme.

    Mamãe nunca se esquecia
    de nos levar para dançar. 
    Sempre acontecia,
    de tarde da noite chegar!

    A sua memória começou a falhar...
    Mas nunca nos esquecemos do que ensinou!
    De viver, amar e descansar, ela, enfim, se lembrou!
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    Às vezes chegava de mansinho,
    rasteiro, desconfiado. 
    Aí era o "Pretinho"
    sempre muito amado!

    "Cafú" era o seu nome,
    quando queria pão. 
    Fazia cara de fome,
    um sim ao invés de um não. 

    Descia a rua como "Tiziu",
    apressado para dormir.
    Muita gente o viu!
    Famoso, a todos fazia sorrir!

    Cada nome retratava
    um traço da sua personalidade.
    Falar, não falava,
    mas era um cão de verdade!
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    Sobre mim

    Tiara C. França é goianeira (metade goiana, metade mineira), criada em Goiânia e Formiga.

    Descobriu o gosto pelas Artes Visuais desde os 6 anos de idade, quando se pegou reproduzindo personagens de HQ's, de maneira autodidata e espontânea. Cursou pintura a óleo no Atelier Arte Pura. Especializou-se em Ensino de Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Começou a escrever textos literários ainda na escola. Formou-se em Letras pelo Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG). Já teve contos publicados em outros sites e em coletâneas do Clube Literário Marconi Montoli.

    O blog foi criado no início da pandemia, em abril de 2020. É uma tentativa de tornar a fase da pandemia do COVID-19 um pouco mais leve, reflexiva e divertida para as pessoas. E perdura até hoje!

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