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    VIRTUALIDADES

    Primavera que prima pelas flores
    dos mais refinados odores
    com pétalas de tempo.

    Tempo que matura beleza
    e enche de leveza
    o automático viver.

    Automático desativado
    de consciência renovado
    para ver o que sempre existiu.

    Fé renascida.
    Estação sempre florida.
    Em off.

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    O mês de agosto, 
    se vivido com gosto,
    tem um sabor gostoso
    de alegria renovada!

    Quando vivido com desgosto,
    o fatídico agosto
    tempera, a gosto,
    a tristeza destemperada!


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     Amores perdidos

    vividos nos becos da cidade.

    Nem, se todos reunidos,

    diriam a verdade.


    Sobre o primeiro amor

    ou o último desencanto!

    Sobre o desabrochar da flor

    e o que gosto tanto!


    Em cada pedacinho de chão

    ou dos tijolos da vizinhança

    moram o que eu sei de mim, então,

    acompanho-me, lenta e breve, de esperança!


    Eu-lírico e autora são distintos. 

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    Certo dia, ao chegar em casa, a primeira coisa que fiz foi ir até o banheiro para retirar a minha lente de contato do olho direito, que estava me incomodando muito. 

    Entrei no banheiro, fechei a porta e fiz aquele velho e antigo ritual: lavei as mãos, peguei o UNIQUE, a caixinha de lentes e fui para a frente do espelho retirá-la.

    Como já estava acostumada com todo processo, despreocupadamente apertei a pálpebra junto à parte de baixo do olho e foi aí que aconteceu: a lente pulou e voou pelo banheiro. Só escutei um barulhinho (“inho” mesmo), como se ela tivesse batido em algum lugar. E pelo ruído, parecia ter se chocado com alguma coisa feita de plástico.

    “Ah, em cima da mesinha está cheio de coisas de plástico: potes de creme, de gel, filtro solar. Deve estar aqui por perto... vai ser moleza achar!” -  pensei.

    E fui, tranquilamente, certa de que já a teria encontrado. Procurei e não encontrei.

    “Não tem problema. Deve estar caída do outro lado, em cima do forro da mesinha. Relaxa, Tiara” - falei para mim mesma. Procurei... e nada.

    Então bateu o desespero. “Eu não enxergo bem sem a lente, como vou fazer? Preciso encontrá-la, desesperadamente!” .

    Retirei todos os potes de cima da mesa, o forro, me abaixei no chão repetidas vezes, no tapete, enfim, revirei tudo, mas devagar, pois, se lente estivesse caída no chão, eu poderia quebrá-la, sem perceber e aí, babau...

    Eu não sei se você, querido leitor, já experimentou a sensação do desespero contido. Se não, saibam que é horrível.

    Quando, finalmente, o desespero passou, assentei-me no chão e parti para o raciocínio lógico: “Bom, se escutei o barulhinho (“inho”) vir de cima da mesa, a lente tem de estar lá”. Procurei, novamente, por cima de toda a mesa, retirando objetos, minuciosamente e... nada.

    Então, resolvi apelar para Deus. Rezei baixinho, pedindo a Ele que me ajudasse a encontrá-la. 

    Olhei para uma caixa de pomadas e resolvi mexer nela. Peguei-a, tirei a pomada de dentro dela e, quando olhei no fundo da caixa, tive uma surpresa: a lente estava lá, quietinha.

    Durante toda a minha busca senti o meu emocional, o meu psicológico, o meu físico e, sobretudo, a minha fé sendo testados. Mas, para a minha alegria, passei no teste da lente.

    Querido leitor, quando estiver diante de um problema e o desespero te atrapalhar, o cansaço físico incomodar, a lógica não ajudar, apele para Deus. Sempre dá certo!


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     A minha série de montagens "Da minha janela", foi realizada através da inserção da imagem de pensadores, autores e personalidades sobre fotos reais da vista da janela de minha casa, em diferentes horas do dia.

    O questionamento que proponho é: O que você falaria para essas personalidades, de sua janela?

    Confira as imagens

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    Para aflição, calma. 
    Para o automatismo, alma.
    Para o insensível, sentimento.
    Para o medroso, consentimento. 
    Para o negativo, otimismo. 
    Para os convictos, achismo. 


    Zeugma de opostos
    só ocultam o desejo
    da brevidade de ser feliz!


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    Na garganta, o coração 

    e, na alma, um turbilhão. 

    Pulsação acelerada, oxigênio no final.

    O que será, afinal


    Pânico de viver,

    De poder morrer.

    Será que terei outra chance,
    De ter, com a morte, uma revanche?

    Outra chance me foi concedida,
    mas a humanidade arrependida,
    de a vida não aproveitar
    e a finitude realmente chegar.

    Mesmo sabendo da minha imortalidade,
    a atitude ainda é covarde,
    e o tempo a passar
    até a próxima crise chegar.

    E que chegue logo,
    pois assim melhoro,
    para, em seguida,
    acreditar que vale a pena a vida!

    Que a pena com que escrevo,
    me salve do desespero
    da inspiração se ir embora
    e afastar o meu desejo de melhora.

    Pílulas, terapia 
    não são utopia.
    Mas apontam o caminho possível 
    que a arte alinhava de forma invisível. 

    Não é visível, palpável, racional, 
    mas a minha dor é real
    porque eu assisto
    e, sobre ela, não minto.

    Pânico de deixar de ser,
    de mal viver.
    Pânico de sentir
    e de não mais voltar a sorrir.

    E, na décima estrofe,
    entrego a sorte
    de continuar
    entre a arte e o findar!



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    Claro, o alívio do escuro.
    Cores frias de um prisma. 
    Entre rimas, eu procuro 
    o meu esquecido carisma. 

    Meu rosto firme, terroso, 
    disfarça a melancolia 
    de versos longos, remorso,
    da força contida durante o dia.

    Embora noite, assumo
    que o seu escuro me clareia.
    Prefiro a madrugada, o soturno,
    o silêncio da candeia.

    Mas, ocorreu de a candeia
    acordar com o sol e o dia.
    Disse que não os odeia
    e que lhes tem simpatia.

    Sou feliz à noite e de dia,
    desde que eu tenha vida!
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    Mamãe nunca se esquecia 
    de preparar um banquete
    que alimentava e aquecia
    o nosso motor de criança-foguete!

    Ela nunca se esquecia
    de nos divertir com seus filmes!
    Nossa mente, enriquecia, 
    e, o caráter, tornava firme.

    Mamãe nunca se esquecia
    de nos levar para dançar. 
    Sempre acontecia,
    de tarde da noite chegar!

    A sua memória começou a falhar...
    Mas nunca nos esquecemos do que ensinou!
    De viver, amar e descansar, ela, enfim, se lembrou!
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    Às vezes chegava de mansinho,
    rasteiro, desconfiado. 
    Aí era o "Pretinho"
    sempre muito amado!

    "Cafú" era o seu nome,
    quando queria pão. 
    Fazia cara de fome,
    um sim ao invés de um não. 

    Descia a rua como "Tiziu",
    apressado para dormir.
    Muita gente o viu!
    Famoso, a todos fazia sorrir!

    Cada nome retratava
    um traço da sua personalidade.
    Falar, não falava,
    mas era um cão de verdade!
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    Era uma vez uma dona de casa muito prendada que resolveu ganhar dinheiro fazendo o que mais gostava: cozinhar.

    A coisa começou devagar... fez uma marmita para um conhecido, para outro e, quando viu, a fama (boa) já tinha se espalhado.

    E como era de se esperar, a prendada Dona Maria, que já era um pouco nervosa por natureza, digamos assim, viu o seu nível de stress subir a cada dia.

    − Se for pegar comida antes do horário, liga mais cedo avisando! Ah... se for pegar comida a mais, também! −  dizia ela a um de seus fregueses.

    E assim seguia a sua vida, de segunda-feira a sábado, naquela agitação matinal que virou rotina.

    Na hora de cobrar a conta, ela tinha uma notinha na qual anotava os dias e quantidades de comida que o freguês pegou. Uma organização que só vendo!

    − Neste dia aqui eu vou te cobrar só meia (marmita), porque você pegou menos comida, tá?- dizia ela.

    E a rotina seguia o seu curso natural. Mas um dia, aconteceu algo atípico, por assim dizer.

    Eram 10h30min. Dona Maria já estava na cozinha preparando a comida, pois 10h (em ponto!) era a hora de começar o almoço. O telefone tocou.

    Ela, já com o nervosismo matinal, correu para atender ao telefone – “Isso é hora de ligar?” − pensava.

    − Alô!

    −  Dona Maria? – dizia a voz calma do outro lado.

    −  Ah... oi, Neusa.

    −  Eu te liguei mais cedo porque hoje só vou pegar uma e meia.

    − O quê? Espera só um pouquinho que eu vou trocar de telefone... este aqui está muito baixo.

    Dona Maria segue apressada para o quarto onde ficava a extensão do telefone, preocupada com a comida no fogão:

    −  Pode falar, Neusa!

    −  Ã‰ que hoje eu só vou pegar uma e meia...

    −  Uma e meia? Tá bom!

    E desligou o telefone, saindo direto para a cozinha. – “Vê se pode? Comecei a comida hoje mais cedo só por causa dela. Que raiva!” −  pensava, enquanto refogava o arroz.

    Dona Maria preparava as marmitas e, quando o relógio da cozinha marcava 12h15, a campainha toca. Ela, que já tinha acabado de preparar todas elas, sai para atender a porta, deixando o pano de prato em cima da mesa da copa. Enrola-se com a chave da porta e, quando finalmente consegue abri-la, fica perplexa.

    −  Neusa???

    −  Oi, Dona Maria! Tem comida para mim, aí?

    Controlando toda a raiva que teimava em sair, Dona Maria disse:

    −  Mas você não falou que só vinha “13h30min”?

    −  Não, Dona Maria! Eu disse que iria pegar uma (marmita) e meia.

    − Mas eu já fiz todas as marmitas e não tem mais comida sobrando! Como é que faz?

    − Mas eu achei que a senhora tivesse entendido... mas, ah! Não tem problema! Eu levo a minha do jeito que está.

    Dona Maria entrega, então, a marmita a Neusa.

    −  Obrigada, Dona Maria. Tchau! −  fala Neusa, calmamente.

    E... quer saber o final da história? Ficou por isso mesmo.

     

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    Amor não tem sexo, raça ou religião.
    É refrigério pra alma
    e calor para o coração.

    Quando jovem,
    chama-se paixão.
    Depois de algum tempo,
    se une à razão.

    Amor de amigo, de irmão ou romântico.
    Quando é sincero, plural,
    ultrapassa o seu papel semântico.

    Amor que é de verdade,
    se perpetua além da vida.
    Transforma toda a saudade,
    em lembrança preferida.

    Porém, quando interesseiro,
    assim que distraído,
    torna-se verdadeiro.

    Sentimento sublime,
    mistura de alegria e sofrimento.
    O amor imprime
    graça ao sentimento.
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    Sobre mim

    Tiara C. França é goianeira (metade goiana, metade mineira), criada em Goiânia e Formiga.

    Descobriu o gosto pelas Artes Visuais desde os 6 anos de idade, quando se pegou reproduzindo personagens de HQ's, de maneira autodidata e espontânea. Cursou pintura a óleo no Atelier Arte Pura. Especializou-se em Ensino de Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Começou a escrever textos literários ainda na escola. Formou-se em Letras pelo Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG). Já teve contos publicados em outros sites e em coletâneas do Clube Literário Marconi Montoli.

    O blog foi criado no início da pandemia, em abril de 2020. É uma tentativa de tornar a fase da pandemia do COVID-19 um pouco mais leve, reflexiva e divertida para as pessoas. E perdura até hoje!

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