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    VIRTUALIDADES

     


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     A minha série de montagens "Da minha janela", foi realizada através da inserção da imagem de pensadores, autores e personalidades sobre fotos reais da vista da janela de minha casa, em diferentes horas do dia.

    O questionamento que proponho é: O que você falaria para essas personalidades, de sua janela?

    Confira as imagens

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    Para aflição, calma. 
    Para o automatismo, alma.
    Para o insensível, sentimento.
    Para o medroso, consentimento. 
    Para o negativo, otimismo. 
    Para os convictos, achismo. 


    Zeugma de opostos
    só ocultam o desejo
    da brevidade de ser feliz!


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    Na garganta, o coração 

    e, na alma, um turbilhão. 

    Pulsação acelerada, oxigênio no final.

    O que será, afinal


    Pânico de viver,

    De poder morrer.

    Será que terei outra chance,
    De ter, com a morte, uma revanche?

    Outra chance me foi concedida,
    mas a humanidade arrependida,
    de a vida não aproveitar
    e a finitude realmente chegar.

    Mesmo sabendo da minha imortalidade,
    a atitude ainda é covarde,
    e o tempo a passar
    até a próxima crise chegar.

    E que chegue logo,
    pois assim melhoro,
    para, em seguida,
    acreditar que vale a pena a vida!

    Que a pena com que escrevo,
    me salve do desespero
    da inspiração se ir embora
    e afastar o meu desejo de melhora.

    Pílulas, terapia 
    não são utopia.
    Mas apontam o caminho possível 
    que a arte alinhava de forma invisível. 

    Não é visível, palpável, racional, 
    mas a minha dor é real
    porque eu assisto
    e, sobre ela, não minto.

    Pânico de deixar de ser,
    de mal viver.
    Pânico de sentir
    e de não mais voltar a sorrir.

    E, na décima estrofe,
    entrego a sorte
    de continuar
    entre a arte e o findar!



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    Claro, o alívio do escuro.
    Cores frias de um prisma. 
    Entre rimas, eu procuro 
    o meu esquecido carisma. 

    Meu rosto firme, terroso, 
    disfarça a melancolia 
    de versos longos, remorso,
    da força contida durante o dia.

    Embora noite, assumo
    que o seu escuro me clareia.
    Prefiro a madrugada, o soturno,
    o silêncio da candeia.

    Mas, ocorreu de a candeia
    acordar com o sol e o dia.
    Disse que não os odeia
    e que lhes tem simpatia.

    Sou feliz à noite e de dia,
    desde que eu tenha vida!
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    Mamãe nunca se esquecia 
    de preparar um banquete
    que alimentava e aquecia
    o nosso motor de criança-foguete!

    Ela nunca se esquecia
    de nos divertir com seus filmes!
    Nossa mente, enriquecia, 
    e, o caráter, tornava firme.

    Mamãe nunca se esquecia
    de nos levar para dançar. 
    Sempre acontecia,
    de tarde da noite chegar!

    A sua memória começou a falhar...
    Mas nunca nos esquecemos do que ensinou!
    De viver, amar e descansar, ela, enfim, se lembrou!
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    Às vezes chegava de mansinho,
    rasteiro, desconfiado. 
    Aí era o "Pretinho"
    sempre muito amado!

    "Cafú" era o seu nome,
    quando queria pão. 
    Fazia cara de fome,
    um sim ao invés de um não. 

    Descia a rua como "Tiziu",
    apressado para dormir.
    Muita gente o viu!
    Famoso, a todos fazia sorrir!

    Cada nome retratava
    um traço da sua personalidade.
    Falar, não falava,
    mas era um cão de verdade!
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    Era uma vez uma dona de casa muito prendada que resolveu ganhar dinheiro fazendo o que mais gostava: cozinhar.

    A coisa começou devagar... fez uma marmita para um conhecido, para outro e, quando viu, a fama (boa) já tinha se espalhado.

    E como era de se esperar, a prendada Dona Maria, que já era um pouco nervosa por natureza, digamos assim, viu o seu nível de stress subir a cada dia.

    − Se for pegar comida antes do horário, liga mais cedo avisando! Ah... se for pegar comida a mais, também! −  dizia ela a um de seus fregueses.

    E assim seguia a sua vida, de segunda-feira a sábado, naquela agitação matinal que virou rotina.

    Na hora de cobrar a conta, ela tinha uma notinha na qual anotava os dias e quantidades de comida que o freguês pegou. Uma organização que só vendo!

    − Neste dia aqui eu vou te cobrar só meia (marmita), porque você pegou menos comida, tá?- dizia ela.

    E a rotina seguia o seu curso natural. Mas um dia, aconteceu algo atípico, por assim dizer.

    Eram 10h30min. Dona Maria já estava na cozinha preparando a comida, pois 10h (em ponto!) era a hora de começar o almoço. O telefone tocou.

    Ela, já com o nervosismo matinal, correu para atender ao telefone – “Isso é hora de ligar?” − pensava.

    − Alô!

    −  Dona Maria? – dizia a voz calma do outro lado.

    −  Ah... oi, Neusa.

    −  Eu te liguei mais cedo porque hoje só vou pegar uma e meia.

    − O quê? Espera só um pouquinho que eu vou trocar de telefone... este aqui está muito baixo.

    Dona Maria segue apressada para o quarto onde ficava a extensão do telefone, preocupada com a comida no fogão:

    −  Pode falar, Neusa!

    −  É que hoje eu só vou pegar uma e meia...

    −  Uma e meia? Tá bom!

    E desligou o telefone, saindo direto para a cozinha. – “Vê se pode? Comecei a comida hoje mais cedo só por causa dela. Que raiva!” −  pensava, enquanto refogava o arroz.

    Dona Maria preparava as marmitas e, quando o relógio da cozinha marcava 12h15, a campainha toca. Ela, que já tinha acabado de preparar todas elas, sai para atender a porta, deixando o pano de prato em cima da mesa da copa. Enrola-se com a chave da porta e, quando finalmente consegue abri-la, fica perplexa.

    −  Neusa???

    −  Oi, Dona Maria! Tem comida para mim, aí?

    Controlando toda a raiva que teimava em sair, Dona Maria disse:

    −  Mas você não falou que só vinha “13h30min”?

    −  Não, Dona Maria! Eu disse que iria pegar uma (marmita) e meia.

    − Mas eu já fiz todas as marmitas e não tem mais comida sobrando! Como é que faz?

    − Mas eu achei que a senhora tivesse entendido... mas, ah! Não tem problema! Eu levo a minha do jeito que está.

    Dona Maria entrega, então, a marmita a Neusa.

    −  Obrigada, Dona Maria. Tchau! −  fala Neusa, calmamente.

    E... quer saber o final da história? Ficou por isso mesmo.

     

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    Amor não tem sexo, raça ou religião.
    É refrigério pra alma
    e calor para o coração.

    Quando jovem,
    chama-se paixão.
    Depois de algum tempo,
    se une à razão.

    Amor de amigo, de irmão ou romântico.
    Quando é sincero, plural,
    ultrapassa o seu papel semântico.

    Amor que é de verdade,
    se perpetua além da vida.
    Transforma toda a saudade,
    em lembrança preferida.

    Porém, quando interesseiro,
    assim que distraído,
    torna-se verdadeiro.

    Sentimento sublime,
    mistura de alegria e sofrimento.
    O amor imprime
    graça ao sentimento.
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    Bom, sabe-se que o verão, aqui em nosso Brasil, é marcado por um longo período chuvoso.  Chuva, até que nos remete a coisas boas, como assistir a um filme, comendo pipocas. Ah! Tem, também, um bolinho com nome de chuva: bolinho de chuva (delicioso, particularmente!)

    Mas, caro (a) leitor (a), lembra-se que eu citei a palavra Brasil? Pois é, convenhamos que aqui se tem o bom hábito de construir bueiros nas ruas e o, digamos, “esquecimento” de que não podem permanecer entupidos. Logo: verão+ chuva+ bueiro entupido= enchente.

    As enchentes ocorrem, geralmente, do lado de fora das residências, até que, não havendo lugar para a água, ela as invade. Mas a história dessa enchente que vou lhes contar aconteceu de outra forma.  Ela começa assim...

    Dia 24 de dezembro de 1999. Dona Maria e, para variar, todos da casa, mobilizados na preparação da ceia de Natal:

    ̶  Zé, você vai buscar as cervejas, o gelo, o refrigerante, os salgadinhos.

    ̶   Espera aí, Maria! Anota tudo num papelzinho, porque você sabe que me esqueço. Anote o horário, o nome das pessoas, o que vou buscar, onde eu vou buscar...

    Seu Zé, o marido da anfitriã, conservou os velhos hábitos de organização que aprendera como bancário. Era o oposto dela. E a dona de casa não tinha muita paciência.

    ̶  Meu “filho”, é fácil! Você não está vendo que eu estou assando o peru, fazendo a farofa, a sobremesa, desde ontem? Não tive tempo nem de fazer as unhas!

    ̶  Tá bom... é... só escreve onde eu tenho que buscar o que você pediu. Aqui: o B-L-O-C-O e a C-A-N-E-T-A.

    Ela escrevia, muito a contragosto.

    ̶  O que é isso aqui que você escreveu? Não cortou o “t”, pôs o “z” no lugar do “q”.

    ̶  Pode parar! Você entendeu o que está escrito???

    ̶  É... entendi.

    ̶  Então, PRONTO! Pode ir que você já está atrasado!

    A cozinha se parecia com uma sinfonia orquestrada: o peru assava, enquanto a batedeira  preparava o glacê, ao mesmo tempo em que a cebola, o bacon e o tomate eram cortados. O restante da equipe (as filhas) cuidavam da limpeza da casa. Cada uma a seu jeito, claro!

    Terminados os preparativos, casa arrumada, todos compostos, a seus postos, era hora da festa.

    Os festejos tiveram início com as baladas de Roberto Carlos, salgado, refrigerante. Terminaram com cerveja, Campari, “Jorge e Mateus”, farofa e peru. Abraços, alegria, presentes, oração. Uma bela festa!

    Despedidas, mais abraços, festança acabada. Dona Maria dormindo de um lado, seu Zé, de outro, e a melodia de roncos se completava. As “Belas adormecidas”, do outro lado da casa, a sono solto.

    Foi lá que, pelas duas horas, por causa das cervejas a mais, dona Maria resolveu ir ao banheiro. Ao colocar os pés no chão, ouviu um sonoro “ploft”. “O que é isso? Água?” – pensou.

    Em meio ao quarto escuro, a dona de casa saiu “nadando” até o banheiro, acendendo a luz, e se deparou com tudo repleto de água, exceto a cama. Exclamou:

    ̶  Zé, acorda!

    ̶  Hum... quem morreu?

    ̶  Olhe o nosso quarto, está repleto de água!

    Seu Zé rolou para o outro lado, em um segundo, e aventurou-se a nadar pela casa. Fez uma vistoria no local: metade dele estava alagado. “Meu Deus! Não está chovendo... o que é isso?”

    Zé chamou:

    ̶  Maria, vai ao porão pegar uns baldes, enquanto eu vejo de onde está saindo essa água.

    Dona Maria saiu, meio nadando, meio correndo, apressada, desceu até o porão. Esquece-se de que a porta estava trancada e voltou para buscar as chaves. “Nunca nadei tanto, nem durante as aulas de natação” - pensou.

    Abriu a porta e o porão estava alagado. A cadelinha de estimação estava lá, nadando, também! Dona Maria pegou todos os baldes, colocou-os do lado de fora. Pegou a cadela, colocou-a em um dos baldes. Com os outros, ia retirando a água do porão e jogando-a no quintal. Quando terminou a operação, quase se esqueceu que a cadelinha continuava nadando, dentro de um balde que se encheu de água. Porém, ela conseguiu retirá-la, com vida, quando ouviu:

    ̶  Ande, “minha filha”! Aqui, em cima, está alagado!

    Então, nadou mais um pouco, com os baldes. Lá ficaram, os dois, por duas horas, retirando a água de casa. Quando conseguiram, seu Zé observou que o ralo de um dos banheiros estava entupido. Abriu-o, com suas ferramentas, desvendou o mistério: o cano estava entupido com alguns objetos.

    Findada mais esta parte da operação, foi o momento de salvar o que se molhou: móveis, roupas, o disco do “Roberto”, entre outras coisas.

    Com várias calorias a menos e, exaustos, foram dormir (a cama permaneceu intacta, para sorte deles!)

    Lembram-se de como ocorrem as enchentes, não é? Decoraram a fórmula? Essa enchente, ocorrida de dentro para fora, obedeceu à mesma regra.

    Então, a família aprendeu o que todas as outras se esqueceram: a educação e o zelo são aprendidos em casa e, consequentemente, aplicados fora dela. Fácil, não é?

    Ah, as “Belas adormecidas”? Acordaram, no dia seguinte, sem entender nada.

     

               

                 

                 

                   

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    Que o novo ano carregue 
    saúde, amor e paz!
    Que seja leve,
    aliviando o que ficou para trás. 

    Que ele conserve
    a alegria das conquistas. 
    Que preserve
    o verde da esperança vivida.

    Que seja breve,
    ou não!
    Mas que sempre releve
    o que revela o coração!
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    Detentor do saber.
    Por vezes emblemático,
    nos ensina a sermos
    sábios e simpáticos.

    Entende Matemática, Português,
    fruto de muito labor.
    Responde a todos os porquês
    de ter escolhido ser professor. 

    Molda identidades,
    mas não é reconhecido.
    Defende as verdades
    de outros tantos oprimidos. 

    O seu belo ofício, 
    dia 15 de outubro é comemorado!
    E o seu árduo sacrifício 
    é, então, lembrado!

    Quem tudo aprende,
    daquele que ensina com amor,
    sempre entende
    a importância de seu professor. 

    Sinto saudades da época da escola!
    Lá era a primeira a chegar.
    Nos tempos de outrora,
    esse era meu segundo lar.

    Que as crianças de hoje em dia
    aprendam a dar valor
    àquele que já queria
    crescer e ser professor.

    Profissão digna,
    uma missão,
    da qual não se abdica 
    por amor à educação!

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    A dor da perda
    feriu meu coração.
    O tempo amigo
    transformou a ferida em aceitação.

    Ao aceitar,
    o vazio, em seu pequeno grão,
    fez-me entender
    que tudo pertence à imensidão.

    Contra o infinito,
    não há luta a travar.
    Resta, apenas,
    não resistir em se deixar moldar.

    Só então eu perdi,
    mas aceitei, não resisti.
    Pude entender e existi.
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    Sobre mim

    Tiara C. França é goianeira (metade goiana, metade mineira), criada em Goiânia e Formiga.

    Descobriu o gosto pelas Artes Visuais desde os 6 anos de idade, quando se pegou reproduzindo personagens de HQ's, de maneira autodidata e espontânea. Cursou pintura a óleo no Atelier Arte Pura. Especializou-se em Ensino de Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Começou a escrever textos literários ainda na escola. Formou-se em Letras pelo Centro Universitário de Formiga (UNIFOR-MG). Já teve contos publicados em outros sites e em coletâneas do Clube Literário Marconi Montoli.

    O blog foi criado no início da pandemia, em abril de 2020. É uma tentativa de tornar a fase da pandemia do COVID-19 um pouco mais leve, reflexiva e divertida para as pessoas. E perdura até hoje!

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