Dia 30 de abril,
o mês findou
mas um portal se abriu.
Sem rima mesmo,
quase ninguém sentiu.
Experimentei o amor genuÃno e Divino,
enquanto tomava apenas as pÃlulas de normalidade
das quais precisava.
A minha arritmia ritmava as lágrimas.
Elas lavaram o engano que sempre vi,
mas preferi não enxergar.
Voltei a tomar as pÃlulas, todas elas.
E o mundo todo se transformou
em amor, repentinamente.
Mas eu e eu vimos
o todo que sempre foi amor e que, agora,
é o tudo que me importa.